Investimentos em marketing tendem a envolver valores pesados para as empresas franqueadoras. A recomendação é não perder o foco e, assim, não cair na tentação de empreender ações exageradas, desperdiçando dinheiro e aumentando o risco de perder a eficácia. A agência de propaganda por você selecionada, deve ser muito bem orientada quanto aos objetivos das ações de captação de candidatos ou das ações de relacionamento com eles, após iniciado o processo seletivo.
Uma confusão muito comum é misturar o produto franquia com o produto vendido pela franquia. Considere, por exemplo, uma feira de franquias. O potencial candidato talvez chegue à sua casa e reveja toda aquela papelada que coletou nos stands. Você imagina que ele quer saber sobre como se matricular naquele curso de informática ou sobre como ser um empresário no segmento de educação?
Fuja, também, da velha armadilha de querer “matar passarinho com tiro de canhão”. Afinal, você tem um plano de expansão a ser seguido e seria inútil investir esforços sem mirar adequadamente o público-alvo. Escolha os veículos que serão certeiros. Veículos de massa, como as revistas semanais, são interessantes para produtos de consumo em massa – nunca para vender franquias.
Exagerando um pouco no paralelo, você pode até ter a verba para investir em uma propaganda em televisão no horário da “novela das oito”. É bem possível que você atinja centenas de interessados em sua franquia com essa estratégia, mas também atingiu uma massa muito maior de pessoas que não estão nem um pouquinho interessadas em ter seu próprio negócio. Conclusão: jogou dinheiro fora. E ainda vai desgastar a sua equipe de atendimento, que terá que se descartar de todos aqueles curiosos que entrarão em contato.
Não é muito trabalho para pouco resultado?
ATENÇÃO!
FOCO NO PRODUTO – Franquia é um negócio, não um bem de consumo.
FOCO NA MÍDIA – O plano de expansão e o público-alvo darão a direção.
Como para qualquer outro produto, divulgar bem a franquia é a combinação das respostas às perguntas “o quê”, “como”, “onde”, “quando” e “para quem” vender. É saber estar no lugar certo, na hora certa, com a pessoa certa. Parece um velho clichê, mas, na prática, acaba não sendo tão óbvio assim.
