É comum identificarmos franqueados absolutamente carentes dentro de uma rede de franquias, seja por ele estar “afastado” da concentração da rede, ou simplesmente pelo fato de ele não sentir apoio contínuo do franqueador.

Como resolver esse tipo de questão? Em primeiro lugar, se o franqueado está afastado da concentração da rede de franquias, por exemplo o franqueador é do sul do país, mas vendeu uma franquia isolada para Belém do Pará, é óbvio que o custo para fazer uma consultoria de campo será muito mais caro do que o franqueado paga de royalties mensalmente; porém a culpa não é do Franqueado de Belém do Pará, a culpa é da diretoria de expansão que vendeu uma unidade, muito provavelmente fora do plano de expansão ou simplesmente porque encontraram uma “oportunidade maravilhosa” e que não poderiam perder, só assim para justificar uma decisão tão injustificável e errônea como essa.

Mas se a franquia foi vendida e o franqueado está se sentindo abandonado, muito pelo distância a culpa é sem dúvida da franqueadora, que precisará contornar essa situação tentando ajudar o franqueado ao máximo e, se realmente isso não for possível, a franqueadora tem duas opções: “recomprar o negócio e tentar fazê-lo funcionar” ou radicalmente fechar a operação, que sem dúvida será um prejuízo imenso para marca e um prejuízo muito grande também para o franqueado que investiu seu dinheiro, ou seja ninguém ficará feliz por uma decisão tão ruim ter sido tomada.