Um franqueador, como qualquer outro proprietário de um negócio, deve definir objetivos e alcançar resultados para o sistema de franquia sobreviver. Uma rede franqueada pode ter vida curta se o franqueador não atuar no papel central, conduzindo a organização e avaliando a sua atuação. Os tempos em que o franqueador podia ditar as regras de “cima para baixo”, ou quando o relacionamento franqueador-franqueado era um relacionamento vertical, já se foram. Hoje, franqueadores se confrontam com incertezas substanciais de mercado e, neste ambiente, devem conduzir a rede de franquias e controlar as ações dos franqueados. Para dirigir uma rede de franquias, o franqueador deve ter mais do que somente autoridade legal, pois não mais será capaz de controlar franqueados, meramente apoiado em um contrato de franquia, exigindo seu cumprimento rígido. Devem ser estabelecidos e implementados programas cuidadosamente desenvolvidos para motivar os franqueados e ganhar a sua cooperação para alcançar os objetivos.

Como o franqueador e os franqueados operam em um nível relativamente igual, e com o franqueador sendo o seu centro, a autoridade real do franqueador sobre a rede franqueada sustenta-se na assistência gerencial que pode ser fornecida aos franqueados. Desde que esse suporte seja eficiente, a rede de franquias se torna lucrativa, justificando o pagamento das taxas de royalties, que passam a ser consideradas residuais ao negócio.