Na concepção mais tradicional possível, uma franqueadora é a empresa que detêm o direito de uso da marca, possui unidades próprias de onde absorve o know how necessário para transferir para sua rede franqueada, mas é somente esse o papel de uma franqueadora? Podemos dizer que na concepção, essa definição não está errada, mas acrescentaríamos outros detalhes tão importantes que uma franqueadora séria deveria ter.

Primeiramente, toda franqueadora têm que ter em mente, que ela trabalha para a rede, que sem a rede ela não existe. Portanto, os verdadeiros patrões, por definição, deveriam ser os franqueados, mas não é o que vemos no mercado. Se a franqueadora não está ajudando o franqueado a vender mais e melhor, ela não têm razão de existir. A franqueadora, além de pensar em fazer o franqueado vender mais, deve se preocupar 24 horas por dia em fazer com que cada franqueado consiga diminuir os custos fixos do negócio, aumentar a manifestação visual das lojas, um forte programa de fornecedores licenciados e um excelente programa de treinamento.

Uma verdadeira empresa franqueadora, aos invés de ter um escritório maravilhoso no 19º andar com piso de mármore italiano, deveria ser um galpão grande com uma loja cenário ao centro e os funcionários da empresa franqueadora, sentados de costas para a parede, olhando para a loja 24 horas por dia, pensando exaustivamente em loja e como melhorar o negócio, como buscar alternativas de redução de despesas e melhorar o treinamento do franqueado. Esse sim seria o papel de uma verdadeira franqueadora.