Essa é uma pergunta que muitos franqueadores e franqueados fazem diariamente, responder à essa questão não é tão simples assim, afinal, os interesses são muitos divergentes, embora deveriam ser muito parecidos. De um lado, os franqueadores, cujas ambições estão pautadas muitas vezes em acelerar suas vendas, usando sua rede de franquias como mais um canal de distribuição, causando assim, sérios conflitos com seus franqueados, e por outro lado os candidatos à franquia, imaginavam estar comprando um negócio baseado em parceria, transferência de conhecimento, independência financeira atrelado a um negócio de sucesso.

Franquia ideal existe sim, é aquela cujo o respeito e transparência são a base da relação, onde candidatos no início do primeiro contato com a empresa franqueadora, recebem muito mais do que uma simples promessa de sucesso, mas uma verdadeira lição do que será tocar aquele negócio pelos próximos 10 anos da vida dele, e se sentem parte importante do processo de crescimento da marca, do fortalecimento da rede, e sabem que o planejamento de expansão da franqueadora será sério e criterioso. Do outro lado, franquia ideal na visão do franqueador é encontrar pessoas apaixonadas por aquele negócio, com capital e tempo disponível para tocar a operação. Então, como relacionar essas duas visões divergentes?

Vamos listar alguns pontos positivos tanto do franqueador, quanto ao do candidato à franquia:

Franqueador, pontos que ele mais valoriza nos candidatos à franquia:

  • Interesse pelo negócio;
  • Capital e tempo disponível;
  • Vontade de crescer;
  • Bom relacionamento;
  • Honestidade;
  • Garra, vontade trabalhar.

Candidato à franquia, pontos que ele mais valoriza no franqueador:

  • Transparência;
  • Conhecimento do negócio;
  • Parceria (estar junto);
  • Desenvolvimento de novas idéias (produtos/serviços);
  • Lucro na operação;
  • Confiança.

Esses pontos de vista, alinhados, podem tornar uma franquia ideal, tanto para quem compra quanto para quem cede.