Hoje no Brasil apenas 6% dos interessados em comprar uma franquia têm mais de R$ 200 mil para investir e somente 12% possuem R$ 153 mil, que é a média de investimentos de uma franquia. Isso tem feito muitas redes criarem diversos modelos de franquia menores para uma captação de franqueados que possuem pouco capital e, na maioria das vezes, estão em localidades que não têm demanda nem características para a instalação da franquia tradicional. Surgem, então, os corners, o modelo batizado de “store in store”, que muitas vezes é mais uma revenda de produtos dentro de uma outra loja multimarcas, as “franquias light”, “unidades compactas” e uma infinidade de nomes para determinar os tipos de franquia que nascem da necessidade de uma expansão acelerada. Esta atitude das empresas, que a princípio pode parecer uma solução para aumentar o número de franqueados é uma descaracterização da franquia e a criação, na verdade, de apenas outros canais de distribuição de produtos. O planejamento de expansão, de acordo com o correto mapeamento das regiões onde o conceito original do negócio possui mercado é a melhor saída, já que todas as franquias instaladas hoje representam apenas 11% de todos os estabelecimentos do varejo no país.